quarta-feira, 20 de outubro de 2010

SONETO CV
Não chame o meu amor de Idolatria
Nem de Ídolo realce a quem eu amo,
Pois todo o meu cantar a um só se alia,
E de uma só maneira eu o proclamo.
É hoje e sempre o meu amor galante,
Inalterável, em grande excelência;
Por isso a minha rima é tão constante
A uma só coisa e exclui a diferença.
'Beleza, Bem, Verdade', eis o que exprimo;
'Beleza, Bem, Verdade', todo o acento;
E em tal mudança está tudo o que primo,
Em um, três temas, de amplo movimento.
'Beleza, Bem, Verdade' sós, outrora;
Num mesmo ser vivem juntos agora.
William Shakespeare

2 comentários:

  1. "De almas sinceras a união sincera
    Nada há que impeça: amor não é amor
    Se quando encontra obstáculos se altera,

    Ou se vacila ao mínimo temor.

    Amor é um marco eterno, dominante,
    Que encara a tempestade com bravura;

    É astro que norteia a vela errante,

    Cujo valor se ignora, lá na altura.

    Amor não teme o tempo, muito embora
    Seu alfange não poupe a mocidade;

    Amor não se transforma de hora em hora,
    Antes se afirma para a eternidade.

    Se isso é falso, e que é falso alguém provou,

    Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou".

    E, Por Sermos... Amores...Amados...Amantes...Amigos...
    Tudo Dito, É Verdadeiro E Por Sê-Lo, Devemos Seguir,
    Como Mandamentos, Imperioso À felicidade...!!!!!
    Beijos...!!! Abraços...!!! Um Cheiro...HHHUUUMMM...!!!!

    William Shakespeare

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  2. Oi! Gostei muito da poesia, continue postando textos, imagens, alimente seu blog! Beijos!

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